11/02/2014

Primeira parte!!

   Vamos lá, para esclarecer, o texto não é de minha autoria (é da Fernanda do blog Endless Poem, ela é estudante de psicologia em universidade federal, tem 22 anos e escreve muito bem). Bom, para publicar aqui não posso colocar exatamente a mesma definição dela, por isso editei e dividi o texto pra não ficar muito extenso em uma postagem só. Se gostar do texto, visite o blog dela e veja a versão Fernanda. Então, vamos começar a leitura com versão Aprendendo Curiosamente!!!

   Você não me conhece, mas vai me julgar por essas linhas que me será meu cartão de visitas a vocês. A gente faz isso o tempo todo, não é? Antes de descobrir quem fez um texto, avaliamos o português, a concordância, a coerência, as vírgulas no lugar errado, a crase não colocada; antes de começarmos a conversar com alguém avaliamos se vamos gostar ou não de tal pessoa porque ela usa tal roupa, corta o cabelo de tal jeito, e por que raios fala tanto palavrão mesmo? ; antes de nos jogarmos numa relação, avaliamos se o outro é bonito o suficiente, legal o suficiente, educado o suficiente, atraente o suficiente, bom o suficiente (pasmem, eles nunca são tudo isso aí o suficiente). Fazemos isso sem perceber em uma fração de segundos tão rápido quanto piscar os olhos, dar um sorriso discreto ou parar de prestar atenção numa conversa chata e viajar por dentro de você.

   Já aviso: escrevo por aí sem pretensão, só pra vomitar num papel o mundo de sentimentos que tenho aqui dentro. Faço linguística e amo o curso em que estou (com um pouco de vontade de cursar psicologia). Dizem que tenho cara de nerd, mas nunca penso duas vezes quando quero matar uma aula. Mato e não me arrependo. Aliás, raramente me arrependo. Sou persistente. Ser teimosa tá no genoma da família: não deu pra escapar. Tenho duzentos mil sonhos, mas finco os pés no chão. Não quero “chegar lá”, seja lá onde é que querem que a gente chegue com esse termo. Aliás, o destino tá entre as coisas que mais me irritam na vida. De vez em quando me estresso e penso em jogar tudo pro alto, não nasci com paciência

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