13/02/2014

Terceira Parte!!!!

   Vamos lá, para esclarecer, o texto não é de minha autoria (é da Fernanda do blog Endless Poem, ela é estudante de psicologia em universidade federal, tem 22 anos e escreve muito bem). Bom, para publicar aqui não posso colocar exatamente a mesma definição dela, por isso editei e dividi o texto pra não ficar muito extenso em uma postagem só. Se gostar do texto, visite o blog dela e veja a versão Fernanda. Então, vamos começar a leitura com versão Aprendendo Curiosamente!!!


   Não foi a vida que te fez assim, nem o outro, nem seus pais, nem aquele amor que não deu certo, nem a chuva que caiu e atrapalhou seus planos. A gente é aquilo que fazemos da gente. A gente oferece aquilo que temos dentro da gente. E a gente merece aquilo que achamos que merecemos –desde aquela amizade nem tão sincera assim até aquele amor meia boca que todo mundo sabe que é furada e você, idiota e apaixonada, continua insistindo mesmo se machucando mais a cada tentativa. A gente faz o nosso caminho, a gente trilha o nosso destino, a gente que estipula onde é o nosso lá, a gente é o culpado por nossas dores e nossas alegrias, nossas lágrimas e nossos sorrisos, nossos corações partidos e nossos amores perdidos. A gente é tudo isso sim. Mas tudo isso foi feito na nossa vida por a gente mesmo. Não tem como fugir da sua responsabilidade pela vida que está levando: a vida é sua, as decisões são suas, o amor é seu e o que você traz no peito é o que você vai oferecer ao outro –e possivelmente o que vai aceitar receber do outro também.

   Aonde quero chegar com isso? Em lugar algum. Olha ali em cima, eu disse logo de cara o quanto odeio o lá. Só queria separar essas linhas pra dizer que não adianta julgar a vida do outro, o texto do outro, as opiniões do outro, pela sua própria vida, seu domínio de português, suas opiniões. O outro é o outro e da vida dele quem tem que cuidar é ele. O que ele faz, como escreve, se é feliz ou não, não é nem nunca será um problema seu. Enquanto você perde o tempo julgando-o e condenando-o pelas roupas curtas, a falta de modos, a entrega desmedida à vida ou à dor, ele está fazendo o que você também deveria fazer: vi-ven-do. Não seja telespectador da vida do outro nem perca o papel de protagonista da sua própria vida: você é o que você faz de você. E eu não te conheço, nem sei de onde veio ou pra onde quer ir, mas posso te dar um conselho sobre a vida que todo mundo deveria saber? Quando a gente começa a se preocupar com nosso coração, com a nossa grama, com a nossa vida, a gente se livra de pesos desnecessários e fica tão leve, mas tão leve, que quem sabe, você não consegue fazer o que todos sempre querem: voar.

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